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sexta-feira, 23 de abril de 2010


A origem da conquista!!!


Se tem uma coisa que o solteiro pode fazer, a torto e a direito, essa coisa é paquerar, pegar, flertar, espiar, xavecar, ficar de mimimi, tico-tico no fubá ou o que quer que isso chame na sua terra. Sabe aquela garota linda, que sempre sorri e abaixa o olhar quando você passa por ela? Não. Não é dela que eu estou falando. Ela baixa o olhar e ri do seu jeito de andar e se vestir. Ela te acha ridículo. Se toca, né mané?

Eu estou falando daquela mulher feia pra cacete, que tem mais bigode que você, usa calça pantalona com blusinha rosa manchada de alvejante e manda a amiga quase todos os dias na frente da sua sala na faculdade, só pra saber se você veio. Isso mesmo, aquela apelidada de “Crazy Eyes”, que parece uma assassina-sociopata-dependente-química-em-crise-de-abstinência e te persegue implacavelmente, liga no seu celular, no celular dos seus amigos, no celular dos seus vizinhos, no celular do seu chefe, no celular da puta-que-o-pariu só pra poder ouvir sua voz. Aquela do “TCHAMOOOOOO!” Sacou?

Sim, meu amigo. Ela está querendo te CON-QUIS-TAR! Ela te quer. Quer seu corpo. E eu tenho certeza que ela daria tudo pra poder ouvir sua respiração no ouvidinho dela.

A conquista é uma arte. Dominada por poucos. Desejada por muitos. E aplicada de verdade por quase ninguém. Dizem que ela foi usada pela primeira vez pela rainha do Egito, personagem presente em todas, veja bem, TODAS as festas à fantasia desse mundo, Cleópatra. Através dela, o grandessíssimo general do mundo-que-um-dia-vemos-na-escola, Júlio César, ganhou a alcunha de Cornus Primeirus, que no tupiniquim de Piripá do Norte significa homi burro e chifrudo. Eu conto:

Primeiro, a rainha usou todo o seu poder de sedução e se jogou um monte em cima do general. Na verdade, ela estava disputando o reino do Egito com seu irmão, Ptolomeu (conhecido entre o povo hermético como Cunhadus Otárius). O César, benevolente, quis apaziguar os ânimos naquele fim de mundo que Deus esqueceu e colocaram um monte de animais no lugar Dele. Pois bem. Ele chamou os dois para uma reunião e a bonita chegou primeiro. Não se sabe o que aconteceu nessa reunião. Sabe-se, apenas, que a rainha era dona de exuberante beleza (75 de cintura, 98 de busto e 102 de quadril – o resto nem precisa falar, né?), e o mandatário romano ficou caidão por ela. Resultado: Ptolomeu se fudeu. Cleópatra ganhou um amante e um reino.

Tempos depois surgiu nas bandas de Quipropró outro general romano, chamado Marco Antônio (apelidado de Ricardus Ineditus), barbarizando geral. Marco Antônio, maconheiro sem-vergonha, organizou a Babilônia e fez todo mundo dançar. Desvirginava mocinhas inocentes e dizia que era crente, mas não sabia rezar. Enquanto isso César estava bem velho, já nas últimas. O pinto tinha caído e sua tosse de cachorro no meio da noite misturado com o ronco parecido com um trator era insuportável. Sabendo disso, Cleópatra organizou um baile funk para receber o general e colocou sua melhor roupa de cocota. Lá pelas tantas, todo mundo chapado e bem louco, fazendo a dança da "Vem que, vem que, vem quicando no colo dos Hawaianos", a imperatriz cortou com destreza ímpar uma mecha do cabelo de Marco Antônio. Dizem que ela colocou o chumaço no mel e, algum tempo depois, estava grávida de gêmeos do general e ainda era esposa do imperador romano.

Bom, contei essa pequena estória só pra ilustrar o que eu quero dizer quando falo que a conquista é uma arte. Hoje em dia, barriga, macumba e dinheiro não seguram mais ninguém. Portanto, pessoa, se você está fazendo doce pra ir no motel com aquele cara, esqueça. O máximo que você vai conseguir é o desprezo dele. Use essa oportunidade sabiamente, como a Cleópatra, e dê uma bela de uma chave de você-sabe-o-quê nele, pode render muito mais!!!

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