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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Uma leve reflexão:

Solteiros contemporâneos usam de diversas artimanhas pra conquistar. As táticas variam das famosas cantadas baratas, do tipo “Se você tivesse pinto, seria o traveco mais gostoso dessa balada” até a milenar e infalível manobra “Oi, desculpa”. Por inacreditável que possa parecer, tem cara que finge que fala no celular, chega perto da menina na plataforma no metrô, pede um momento pro interlocutor fantasma e pergunta: “Oi, desculpa. Esse metrô é o que vai pra zona leste?”. O cara pega esse maldito trem todo dia, mas o importante é estabelecer o primeiro contato com a vítima. O pretexto perfeito pra puxar uma conversa que, com sorte, termina em troca de telefones e promessas de novos encontros. A “Oi, desculpa?” tem alguma variáveis, como: “Oi, desculpa. Foi você que deixou esse card velho e rasgado do Pokemón do ano retrasado cair no chão ali atrás?”, ou “Oi, desculpa. Eu tô procurando a Jucicleide, minha irmã. Essa sala é a do 5º semestre de Serviço Social?”, entre outras.

As meninas, tirando as agressivas, do tipo Crazy Eyes, normalmente são mais discretas. Reparam nas mãos, procuram aliança na mão do rapaz (c0mo se isso fosse algum impedimento) e lançam aqueles olhares de olha-não-me-olha. Fazem tipo e ficam esperando o cara vir. Se ele vem, tratam mal e dão pouca corda. Se não vem, tudo bem. Era feio pra cacete, mesmo.

A bicha é pá-pum. Chega beijando, e já era. Sem conversa. Depois do dark room procura saber o nome do bofe, pegar telefone etc.


A conquista não tem fórmula. Ele depende exclusivamente de você, da sua auto-estima e da sua criatividade, é uma arte desejada por muitos, dominada por poucos.
E quem sabe usá-la, só de dá bem!!!

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